terça-feira, 13 de outubro de 2009

Casa dos Velhinhos de Ondina Lobo

A Casa dos Velhidos de Ondina Lobo, ou a "Casa", apelido carinhoso pelo qual todos que conhecem o abrigo o chama, começou a tomar forma em 1947 com a proposta de se tornar um refúgio para idosos sem recursos. Seu nome homenageia Ondina Lobo (1885-1942), uma alma bondosa que dedicou sua vida a ajudar os menos favorecidos e cujas sábias palavras mostraram um caminho a seguir.

Ondina Lobo costumava dizer, afirmam os fundadores do abrigo, que "ao choro de uma criança, todos socorrem. já o sorriso de um velho a todos afugenta".

Diante do estado de abandono vivido pelos idosos sem recursos e tendo em mente o pedido de Ondina Lobo para que algo fosse geito pelos necessitados, o grupo de fundadores da "Casa", formado por carlos Caldeira Filhos, Coraly Lobo Grubba, Eurico Branco Ribeiro, Ângelo Rinalddi e Haroldo Simas magalhães, entre muitos outros, deu início à empreitada de três anos
que resultou, em setembro de 1950, na fundação da "Casa", no bairro de Santo Amaro, zonal Sul de São Paulo.

De lá para cá, com mais de meio século de existência, a "Casa" continua viva, mantendo-se fiel a sua vocação. Atualmente ela abriga e mantém aproximadamente uma centena de idosos entre homens e mulheres, mas sua capacidade, salvo as restrições financeiras vividas pela entidade, permitiria o atendimento de quase o dobro de idosos sem recursos. Dividid
a em oito pavilhões, cada um com 18 lei
tos em média, a "Casa" ainda possui dois dormitórios, dois refeitórios, uma cozinha industrial, áreas de saúde com ambulatórios médico, odontológico e para terapias complementares, áreas ocupacionais com oficinas para realização de trabalhos manuais e áreas de lazer e integração social com milhares de metros quadrados de área verde.

A "Casa" procura incentivar a integração social de seus abrigados e também a integração com pessoas de diversas faixas etárias que residem fora. Nesse sentido, a "Casa" recebe visitas constantes de escolas da região, de outras pessoas do bairro e de outras regiões da cidade.

Juntos, os abrigados e seus visitantes participam de jogos, festas, danças, ou simplesmente sentan-se, ora para conversar, ora para ouvir as inúmeras histórias que os abrigados têm para contar, Além disso, em ocasiões predeterminadas, os abrigados da "Casa" são levados pela entidade para passeio em museus, ao zoológico, entre outros.

2 comentários:

EDUARDA 3°A disse...

Eu gostei dos velhinhos e da casa onde moram.

Rafaela do 3 ano E disse...

Eu gostei muito do Ondina Lobo,porque os velinhos eram legais,gentis e ficaram muito alegres quando nos viram a gente !!!Tinha uma senhora que nao timha as pernas e estava muito triste eu fiquei com muita dò dela,quando o sino tocou eles foram comer e nos fomos embora lanchar.